Sorte é pouco. O que eu tenho não tem nome

Sei por educação ou formatação que há coisas que não devemos bradar aos sete ventos, que devemos guardar como um segredo, esconder da inveja, da maldade, da má sorte.

Eu tenho feito o contrário e exactamente na altura em que fizemos cinco anos de casados, uma amiga atenta resumiu na perfeição a sorte que gabo tantas vezes:

Que a vida te conserve o homem!
Quem o fez, partiu o molde.


Talvez devesse guardar este segredo bem guardado mas a verdade é que sorte é pouco; o que eu tenho não tem nome.

O P. é tão somente a pessoa mais atenciosa, dedicada, preocupada e especial que há. Tem uma paciência infinita, está sempre (sempre!) de bem com tudo, descomplica, não complica, facilita! Uma bênção este homem!
Uma destas noites tive um sonho daqueles de que no lembramos de todos os pormenores, em que ele tinha preparado uma operação megalómana num aeroporto para me fazer uma surpresa e isto é absolutamente demonstrativo do que ele é: uma caixinha de surpresas, quase vinte anos depois.
Que ninguém se admire por isso que eu esteja mais apaixonada do que no primeiro dia, mais reconhecida do que no primeiro dia, mais surpreendida do que no primeiro dia e absolutamente feliz e grata para toda a vida!

I love you more than words can tell

2 Coisas dos outros